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domingo, 8 de maio de 2011

A VIDA COMO ELA É (pelo menos pra mim)



Já escrevi em um post anterior da necessidade que tenho de saber me reinventar sempre.
Agradeço por esta minha característica, é isso que me faz reerguer nos momentos mais inesperados.


Não se trata de ser "Polyanna", embora tenha consciência de que tenho bastante dela, não se trata de ser ingênua ou imatura, nem de possuir um otimismo exacerbado e sem raízes. O que faz não me desesperar nos momentos tristes e nas situações adversas é na realidade um conjunto de fatores.


Primeiro tenho gratidão a Deus (sendo Deus a energia superior que você quiser chamar). Não fico procurando culpar pessoas e nem sentir raiva de alguém só para me fazer sentir melhor, tenho sempre Fé de que as coisas vão se ajeitar da melhor forma...parece piegas, mas tenho certeza que nunca recebemos um fardo maior do que podemos aguentar.


Depois que internalizo isso, tudo fica mais fácil e conseguir ser criativa, para poder pensar em alternativas, é como pôr batom para ir na esquina, imprescindível.


Quando estes momentos inesperados estão ligados a assuntos do coração, as coisas se complicam um pouquinho mais (pouquinho é bondade...) É mais difícil ser criativa e pensar em alternativas, quando quem gostaria(às vezes simplesmente conversar), não está mais ao alcance das mãos, mas permanece ainda bem vivo aqui dentro.


É... é mais difícil...mas não é impossível. Principalmente quando temos a sensação de que fizemos o possível e que o outro é que precisa de um tempo para saber internalizar as suas próprias questões.


Aos poucos as coisas entram no eixo e momentos felizes voltam a acontecer...bastar lembrar que posso ser feliz com as coisas simples...


Reparar na chuva que cai e traz o cheiro de mato, ouvir uma música no carro e cantar no volume mais alto possível, sem se importar em ser chamada de doida pelos motoristas e passantes ao redor, ver fotos antigas, tomar banho de mangueira, assistir a um concerto de um dos maiores pianistas na segunda fila e ainda de graça, fazer compras (comprei um sofá deliciosoooo pra minha sala e isso me deixou tão feliz!!!), me encantar com a primeira aula de teclado de minha filha ou com sua apresentação de coral...


Não se trata de querer esquecer...não se trata de preencher o vazio deixado, porque na verdade isso nunca acontece. Nunca esquecemos de quem amamos e o vazio também sempre vai estar lá...mas aprender a conviver com isso é que é a chave da questão.


E a pergunta que fica martelando na cabeça é "O que será o Amanhã?" Como vai ser o meu destino?


Não sei se estarei ao lado dele...mas com certeza não preciso de Realejo, Ciganas e nem Bola de Cristal para saber que eu serei Feliz...sempre Feliz!!!


Deixo um beijo especial hoje...para todas as mamães que passam por aqui!!! 


Ps: Amanhã estarei no Parque Municipal, ouvindo Nana Caymmi e a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, celebrando o dia das mães ao lado da minha filha e celebrando o fato de ser FELIZ!!! Depois coloco fotinhas pra vocês!!!






1 comentários:

Fernanda Reali disse...

Digo e repito: RESILIÊNCIA é a palavra chave para uma vida mais feliz. Tu sabes usar e abusar dets palavra! que bom...

Mulher adorável, de bem com a vida, sexy, cheirosa, apaixonante!

Um beijooooo

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